O surto de febre amarela em alguns estados brasileiros deixou o resto do mundo em alerta. Por conta disso, alguns países estão exigindo que viajantes que saem do Brasil sejam vacinados contra a doença. Para comprovar, é necessário apresentar antes do embarque o Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela (CIVP).
O CIVP é obrigatório para a entrada em países como Austrália, Malta, Panamá, Nicarágua, El Salvador e muitos outros. Muitas vezes, até para rápidas escalas e conexões de voos.
Confira a seguir algumas informações sobre o Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela e o passo a passo para emitir o documento!
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CIVP é a abreviação de Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia. Quando ocorre um surto de uma doença grave em um país, é preciso fazer o possível para que ela não se espalhe pelo resto do mundo. Por isso que o CIVP é tão importante, pois ele serve para comprovar a vacinação contra a febre amarela e outras doenças.
Antes de mais nada, é necessário receber a vacina contra a febre amarela. Caso você ainda não tenha sido vacinado, o primeiro passo é procurar um posto de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) ou alguma clínica privada de vacinação. Se você optar por uma unidade básica de saúde do SUS, não haverá nenhum custo.
Você só precisa levar um documento oficial com foto.
É necessário receber a vacina contra a febre amarela com pelo menos 10 dias de antecedência ao embarque, pois é o prazo que o governo pode demorar para emitir o certificado internacional. Não deixe para a última hora! A Egali recomenda que você providencie a vacina e o certificado pelo menos um mês antes de viajar.
Depois de receber a vacina e ter em mãos o certificado nacional, você precisa providenciar o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP).
É necessário apresentar o cartão de vacina e documentos pessoais. São aceitos como documentos a Carteira de Identidade (RG), o Passaporte, a Carteira de Motorista válida (CNH), por exemplo.
*A Certidão de nascimento é aceita para menores de 18 anos.
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Segundo a Anvisa, o viajante que não possuir registro comprovando o esquema vacinal terá que tomar uma dose para a emissão do documento. O mais indicado é que você vá até uma unidade básica de saúde o quanto antes para tentar emitir uma segunda via ou, se necessário, receber a dose da vacina.
Para emitir o certificado internacional de vacinação (CIVP), você deve acessar o site do governo. Caso você ainda não tenha uma conta, é necessário criar logo após digitar o número do CPF.
Depois de preencher todos os dados e clicar em “enviar solicitação”, o processo ficará em análise durante 10 dias e você receberá seu certificado através do e-mail informado no primeiro passo. Você deve imprimir o certificado e ter o documento em mãos na hora do embarque. Uma boa dica é dobrar o documento e grampear em uma página em branco do passaporte.
Importante: se seu embarque está muito próximo e você ainda não providenciou o certificado internacional de vacina contra a febre amarela, o mais indicado é ir até a unidade de saúde mais próxima e emitir o documento de forma presencial.
Se você preferir fazer o processo de forma presencial, é possível ir em Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) credenciadas, como postos de saúde e hospitais, e nas clínicas particulares credenciadas.
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O certificado vale para toda a vida. Se você já recebeu a vacina contra a febre amarela em algum momento e possui a comprovação, você pode emitir o certificado e usar ele sempre que for necessário.
A emissão do Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela é gratuita.
Se você, por problemas de saúde, não puder receber a vacina contra a febre amarela é possível apresentar um atestado feito pelo seu médico, preferencialmente em inglês. Saiba mais informações clicando aqui.
Confira abaixo a tabela com os países que exigem a vacina da febre amarela, segundo a OMS:
Agora que você já sabe como emitir o Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela, que tal começar a planejar seu embarque? Para saber mais sobre intercâmbio, converse com um especialista!
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As informações são com base nas publicações oficiais do governo e podem ser alteradas sem aviso prévio.
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