Mulheres pelo mundo, pela cidade, livres, leves, soltas, sem medo de se divertir. Viajar sozinha é uma forma de autoconhecimento, de aprendizado e de se sentir livre.
Ir conhecer o mundo por conta própria traz um grande crescimento pessoal e independência, é uma experiência única, que apesar das dificuldades, vale muito a pena.
Além disso, o empoderamento que um intercâmbio pode trazer é realmente incrível, é como se o mundo fosse seu (e ele é!). E, hoje, dia 8 de março, nós queremos mostrar alguns depoimentos de mulheres que viajaram sozinhas e usaram essa experiência da forma mais positiva possível.
Você pode conferir pelo sistema de tópicos os depoimentos de todas:
Tópicos
“Meu primeiro intercâmbio, minha primeira viagem internacional, minha primeira experiência fora do casulo foi para Brighton. Eu tinha 20 anos, pouca experiência de vida, zero de inglês e algo que fui descobrir depois que já estava lá: uma vontade louca de conhecer o mundo! De morar no mundo! De falar a língua que o mundo fala!
Com 20 anos todos os sonhos têm lugar: queria morar um mês em cada pais, queria aprender vários idiomas, queria viajar e nunca mais voltar!
E claro, aos poucos, você descobre que não é tão fácil assim concretizar tudo o que você planeja, mas se o fizer com carinho, uma boa parte dele é possível. Aprendi inglês, soltei as amarras, perdi preconceitos, e fiz um mochilão de 38 dias com uma amiga pela Europa.
Voltei ao Brasil depois de 2 anos e fui trabalhar com intercâmbio. Uma verdadeira guerra comigo mesma para segurar aquela vontade de cair no mundo de novo! E depois de um tempo: não aguentei!
Me joguei no Work and Travel: 3 meses de trabalho, durante as férias da minha faculdade, em um resort de ski em New Hampshire ( estado que eu nem sabia que existia!). Trabalhei muito! Garçonete, kids club, cleaner… Tudo que aparecia no resort eu pegava. Nessa época, eu já tinha meus 27 anos, a mais velha da turma dos intercambistas.
Depois de algumas viagens sozinha por Buenos Aires, Atacama e Santiago, estava eu, de novo, pensando em aposentar a mochila, até que me surge outra vontade de desbravar.
Dessa vez, foi pra Dublin e aqui estou: 35 anos, terceiro intercambio, algumas viagens, e com a sensação de que ainda falta tanto, mas tanto pra ver! E de quebra trabalhando na Egali Dublin, com intercâmbio.
Servindo de exemplo, inspirando e sendo inspirada pelas novas historias que passam pela gente a cada dia. Eu li outro dia algo como “O barco esta seguro no Porto, mas não é pra isso que os barcos são feitos”.
Nem nós.”
“Quando decidi ir para a Austrália com 18 anos, há 6 anos atrás, eu sabia que ninguém realmente acreditaria que eu poderia me virar sozinha do outro lado do mundo. Confesso que eu também sentia medo, eu teria que encarar situações totalmente desconhecidas.
Passei pela Indonésia, Tailândia, Vietnã, e o medo já não fazia mais parte de mim. Novos sentimentos tomaram conta: autoconhecimento, confiança e introspecção. Fazer o que quiser na hora que quiser, conhecer pessoas e descobrir o verdadeiro sentido da LIBERDADE!”
“Eu já tinha 30 quando fui pega de surpresa. Vida pronta. Formada, com casa, carro, casamento dos sonhos.
O divórcio veio e com ele uma enxurrada de dúvidas. E agora? Pouco mais de 10 mil na conta e o que fazer? Comprar um carro? Eu precisava do inglês pra dar aquele “up” na carreira, mas eu precisava muito mais de um “up” na vida.
Optei por uma grande experiência ao invés do bem material. Abracei a Irlanda sem nunca ter ouvido falar em seu nome e decidi viajar sozinha, sem conhecer ninguém, com aquele inglês “the book is on the table” e fui. Decidi pelo que seria a maior e mais profunda experiência da minha vida.
Forever alone! Estudei e trabalhei em diversas áreas como Au Pair, em Café, Deli, garçonete, limpeza, entre outros. A Irlanda me deu a segunda língua, uma vivencia incrível e me deu uma família de verdade.”
“Há um tempo uma frase passou a me chamar atenção: “Viajar é mudar a roupa da alma”, comecei a levar ela ao pé da letra e acreditei que seria possível viver novas experiências fora da minha zona de conforto, muitos me chamaram de corajosa por querer se jogar nesse mundão sozinha.
Mas na minha cabeça, as únicas coisas que se passavam eram colecionar memórias e possuir um espirito livre de mulheres pelo mundo.
Após dois anos planejando a viagem, eu e meus sonhos embarcamos para a Austrália, onde fui muito bem recebida pela equipe da Egali. Apesar de ter ido sozinha em nenhum momento fiquei desamparada.
Hoje, posso afirmar para quem ainda tiver dúvidas que alguns momentos e experiências valem muito mais que coisas materiais. Foi na viagem que conheci pessoas maravilhosas, mergulhei em várias culturas em pouco tempo, conheci lugares de tirar o fôlego e, acima de tudo, evoluí como pessoa.
Portanto, não tenham receio de realizar um sonho, existem muitas mulheres pelo mundo, mesmo que estejam sozinhas. Existe um certo preconceito quando o assunto é mulher independente, livre, mas posso garantir que mundo afora a realidade pode ser diferente, há muito mais segurança e liberdade no ir e vir.
Tive momentos em que sentia medo de andar a noite sozinha, mas sempre me deparava com outras mulheres, seguindo seu rumo sem receio. Em vista disso, vivam intensamente, realizem sonhos, conheçam lugares, cresçam pessoalmente e profissionalmente, porque nós mulheres podemos ser muito mais do que esperamos.
E por fim a frase que melhor se encaixa é “Prefiro o peso da mochila nas costas que o peso de um sonho não realizado por falta de tentativas”.”
“Pisar em solos estrangeiros, aprender um novo idioma e conhecer lugares incríveis é o sonho de todo intercambista.
Agora, fazer isso completamente sozinha e ver que você vai muito além do imaginado é uma alegria que não cabe no peito. É sinônimo de superação, de ser independente, de ser mulher.”
“Solidão não é um estado de espírito, e definitivamente não faz parte do meu, mesmo quando viajo desacompanhada. A experiência de viajar sozinha pode parecer assustadora, mas é extremamente enriquecedora para uma mulher.
Somos respeitadas, ajudadas, muitas vezes paparicadas, e algumas outras vezes cantadas, o que, dependendo do ponto de vista, pode ser bom ou ruim. Nem tudo são flores, mas cada espinho é aprendizado. Gosto de viajar sozinha, pela sensação de liberdade que me proporciona, e pelo empoderamento que sinto ao saber que sou capaz de me virar.
Viajei sozinha para dois intercâmbios que fiz, na Inglaterra e na Espanha, indo na contramão daquelas que batem o pé para só irem se estiverem acompanhadas por uma amiga ou namorado. Me pergunto: como alguém amadurece na dependência de outro? Como alguém pode ser feliz junto, se não sabe ser feliz só?
Minhas experiências foram incríveis, pois me dei a chance de conhecer, conviver e fazer amizades com pessoas maravilhosas dos quatro cantos do mundo, que, talvez, se estivesse viajando com alguém, não desse. Claro que isso não é regra, mas as chances de se entregar, e se jogar para quem está só, são muito maiores, quiçá melhores.
Espero que todas mulheres pelo mundo se dêem a oportunidade de ousar e experimentar viajar, ao menos uma vez, sozinha. Se descobrir ou redescobrir. Que toda mulher diga sim pra essa jornada!”
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Depoimentos bacanas, né? Queremos que eles sirvam de inspiração para todas as mulheres pelo mundo que estão lendo esse post, pois viajar sozinha é uma experiência incrível!
E na hora de escolher o destino, escolha o que o seu coração mandar, pois lugar de mulher é onde ela quiser: pelo mundo todo!
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