Você vai fazer intercâmbio na Irlanda e só de pensar em passar pela imigração te dá aquele “friozinho na barriga”? Isso é bem normal, afinal esse é o momento em que você será liberado (ou não) para entrar no país. E, por conta do nervosismo, muitas pessoas acabam cometendo erros que prejudicam na avaliação que o oficial está fazendo de você.
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Além de ter toda a documentação necessária em mãos, a confiança na hora de responder o que está sendo solicitado é um dos fatores que ajudam a transmitir credibilidade naquilo que você está falando. É importante que você se prepare antes e treine algumas falas também.
Pensando nisso, criamos este post com algumas dicas de imigração na Irlanda (lembrando que estas informações são baseadas em experiências de nossos consultores e alunos. Não são regras informadas pelo consulado e, portanto, não são oficiais).
Tópicos
• Por que você escolheu o país?
• O que vai fazer no país?
• Onde vai se hospedar no país?
• O que você faz no Brasil?
• O que vai fazer quando voltar ao Brasil?
• O que o pai/mãe (quem sustenta/quem mora junto no Brasil) faz?
• Conhece alguém no país de destino?
O oficial de imigração que faz a entrevista é totalmente soberano da decisão de permitir ou não a entrada de um estrangeiro no país. Mesmo para países nos quais o aluno/visitante já tem um pré- visto, o oficial tem autonomia para inadmitir a pessoa. Por este motivo, você deve responder todas as perguntas sempre, abrir as malas quando solicitado, aguardar se for o caso (tudo com calma e sem reclamar).
Todos os países querem receber estrangeiros para visita ou para estudos, desde que os interesses sejam genuínos. O que os países mais querem é evitar pessoas que fiquem no país sem condições financeiras ou para propósito diferente daquele que lhe está sendo permitido.
A única forma de um oficial avaliar se a pessoa está com intenções verdadeiras é ver se o discurso dela é verdadeiro. Desta forma é importante sempre falar a verdade. Caso o visitante opte por não falar a verdade sobre algum tema, é importante que saiba que caso caia em alguma contradição, o risco de ter a permissão negada é grande. Alguns exemplos de contradição:
• Informar para a imigração que está indo estudar, mas não saber o nome da escola ou horário das aulas;
• Dizer que está indo ficar dois meses, mas ter pílulas anticoncepcionais ou outros remédios “só por garantia” para 12 meses;
• Dizer que vai a turismo, mas não saber nada da cidade (ou conhecer apenas pontos famosos).
Quanto mais se conhece um país, menor é a chance de ter a entrada negada na imigração. Uma pessoa que sabe pontos que quer conhecer, a cultura do país, como se locomover, etc., mostra que pesquisou muito antes de viajar e tem interesse em diversos aspectos da realidade do país (e não somente em imigrar por um emprego, por exemplo).
A única forma “real” do oficial de imigração verificar se a pessoa tem recursos financeiros é vendo o dinheiro. Isto porque informações sobre o patrocinador ou documentos trazidos do país podem ser falsos. O dinheiro é a única coisa que não tem como falsificar. Em muitas ocasiões não é solicitado que o requerente mostre o dinheiro, mas é importante ter.
Você pode apresentar também extratos de cartões pré-pagos na moeda local. Para cursos de curta duração é recomendado ter pelo menos 800 a 1000 euros por mês de intercâmbio. Os embarques a partir do dia 01/07/2023 exigirão pelo menos 700 EUR para cada mês de estadia.
Todos os alunos que iniciarem o programa de estudos de longa duração, ou seja, que necessitam aplicar o visto de estudante na Irlanda, deverão, obrigatoriamente, comprovar, no mínimo, EUR 4500 + EUR 500 extra para gastos iniciais que são recomendados pela Egali. Resumindo, ficará dessa forma:
O visto tem uma taxa de 300 euros.
Vistos negados anteriormente por qualquer país não são vistos com bons olhos por oficiais de imigração. Assim como visitas anteriores a algum país ou vistos válidos são um ponto positivo. Desta forma, caso tenha passaportes antigos com carimbos, leve junto ao seu novo passaporte.