Passar pela imigração nos Estados Unidos sempre dá aquele “friozinho na barriga”. É normal, afinal esse é o momento em que você será liberado (ou não) para entrar no país. Por conta do nervosismo, muitas pessoas acabam cometendo erros que prejudicam na avaliação que o oficial está fazendo de você.
A confiança na hora de responder o que está sendo solicitado é um dos fatores que ajudam a transmitir credibilidade naquilo que você está falando. É importante que você se prepare antes e treine algumas falas também.
Pensando nisso, criamos este post com algumas dicas de imigração (lembrando que estas informações são baseadas em experiências de nossos consultores e alunos. Não são regras informadas pelo consulado e, portanto, não são oficiais).
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O oficial de imigração americana que faz a entrevista é totalmente soberano da decisão de permitir ou não a entrada de um estrangeiro. Mesmo que aluno/visitante já tem um pré visto, o oficial tem autonomia para inadmitir a pessoa. Por este motivo, você deve responder todas as perguntas sempre, abrir as malas quando solicitado e aguardar se for o caso (com calma e sem reclamar).
Eles querem receber estrangeiros para visita ou para estudos, desde que os interesses sejam genuínos. O que eles mais querem é evitar pessoas que fiquem no país sem condições financeiras ou para propósito diferente daquele que lhe está sendo permitido.
A única forma de um oficial avaliar se a pessoa está com intenções verdadeiras é ver se o discurso dela é verdadeiro. Desta forma é importante sempre falar a verdade. Caso o visitante opte por não falar a verdade sobre algum tema, é importante que saiba que caso caia em alguma contradição, o risco de ter a permissão negada é grande.
Alguns exemplos de contradição:
• Informar para a imigração que está indo estudar, mas não saber o nome da escola ou horário das aulas;
• Dizer que está indo ficar dois meses, mas ter pílulas anticoncepcionais ou outros remédios “só por garantia” para 12 meses;
• Dizer que vai a turismo, mas não saber nada da cidade (ou conhecer apenas pontos famosos).
No momento de informar como será seu sustento durante o período de estadia no Estados Unidos. Pode ser perguntados a renda mensal do patrocinador e o tipo de trabalho que realiza. Quanto mais renda tiver este patrocinador, melhor.
Quanto mais se conhece o país, menor é a chance de ter a entrada negada na imigração. Uma pessoa que sabe pontos que quer conhecer, a cultura do país, como se locomover, etc., mostra que pesquisou muito antes de viajar e tem interesse em diversos aspectos da realidade do país (e não somente em imigrar por um emprego, por exemplo).
A única forma “real” do oficial de imigração verificar se a pessoa tem recursos financeiros é vendo o dinheiro. Isto porque informações sobre o patrocinador ou documentos trazidos do país podem ser falsos.
O dinheiro é a única coisa que não tem como falsificar. Em muitas ocasiões não é solicitado que o requerente mostre o dinheiro, mas é importante ter. Sempre aconselhamos embarcar comprovando o valor referente à USD 800 por mês de permanência no Estados Unidos.
Vistos negados anteriormente não são vistos com bons olhos por oficiais de imigração. Assim como visitas anteriores ou vistos válidos são um ponto positivo. Desta forma, caso tenha passaportes antigos com carimbos, leve junto ao seu novo passaporte.
• Passaporte;
• Visto turista: Carta da escola;
• Visto de estudante: I-20;
• Carta de acomodação;
• E-ticket;
• Seguro Saúde;
• Dinheiro (Extrato VTM e em espécie);
• Autorização de menor e RG, se for menor de idade.
• Por que você escolheu o país?
• O que vai fazer no país?
• Onde vai se hospedar no país?
• O que você faz no Brasil?
• O que vai fazer quando voltar ao Brasil?
• O que o pai/mãe (quem sustenta/quem mora junto no Brasil) faz?
• Conhece alguém no país de destino?