Podemos dizer que a Terra tem suas cicatrizes. Algumas causadas por meteoros, outras causadas pelo homem. E no post de hoje, você vai conhecer a maior cratera do mundo e outras depressões circulares tão profundas que podem ser vistas do espaço!
Confira a seguir:
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Começamos o post já falando qual é a maior cratera do mundo! O nome dela é Cratera de Vredefort, com 30 km de diâmetro e 2 bilhões de anos.
Considerada a mais antiga e maior cratera do mundo de impacto do planeta, ela fica localizada na África do Sul, em Vredefort. Estima-se que o meteoro que causou essa cratera tivesse entre 6 a 10 km de diâmetro e que a colisão dele com a Terra foi há 2,1 bilhões de anos com uma velocidade de 40.000 a 250.000 km/h.
Incrível, né?
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Russos, sempre sendo russos! A mina Mir é uma antiga mina de diamantes a céu aberto, agora inativa, localizada em Mirny, Sibéria Oriental, na Rússia. Ela tem 525 metros de profundidade e tem um diâmetro de 1.200 metros, e é o segundo maior buraco escavado no mundo, depois da mina de Bingham Canyon, que não é a maior cratera do mundo.
O espaço aéreo acima da mina está fechado para helicópteros por causa de incidentes em que foram aspirados pelo fluxo de ar descendente.
A mina Mir foi a primeira e a maior mina de diamantes na União Soviética. Sua operação na superfície durou 44 anos, encerrando em junho de 2001. Após o colapso da União Soviética, na década de 1990, a mina foi explorada pela empresa de diamantes Sakha, que registrou lucros anuais superiores a US $ 600 milhões na venda de diamantes.
A Mina Bingham Canyon, também conhecida como a Mina de Cobre Kennecott, é uma operação de mineração a céu aberto extraindo um grande depósito de cobre pórfiro a sudoeste de Salt Lake City, Utah, EUA, nas Montanhas Oquirrh.
Uma curiosidade: às 9h30 do dia 10 abril de 2013, um deslizamento de terra ocorreu na mina. Um dia antes as operações de mineração foram encerradas.
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Já notaram que a Austrália está sempre presente nesses posts? Muitos acreditam que a Gosses Bluff seja a erosão remanescente de uma cratera de impacto. Localiza-se na parte sul do Território Norte, perto do centro da Austrália, cerca de 175 km a oeste de Alice Springs e cerca de 212 km ao nordeste de Uluru (Ayers Rock). Foi nomeado por Ernest Giles em 1872 em homenagem aos irmãos William e Henry Gosse, exploradores australianos.
A borda da cratera original foi estimada em cerca de 22 km de diâmetro, mas ela já foi erodida. A origem do impacto deste fenômeno topográfico foi proposta pela primeira vez na década de 1960, sendo a mais forte evidência proveniente da abundância de estilhaços remanescentes do impacto.
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Essa mina de diamante no Noroeste do Canadá é muito importante para a economia da região, já que emprega 700 pessoas, arrecadando $ 100 milhões de dólares canadenses em vendas e produção de aproximadamente 7,5 milhões de quilates (1,500 kg) de diamantes por ano.
A área foi levantada em 1992 e a construção começou em 2001, com produção iniciando em janeiro de 2003. A vida útil da mina deverá ser de 16 a 22 anos. Fica a cerca de 220 km ao sul do Círculo Polar Ártico.
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A cratera “Meteor” é uma cratera formada pelo impacto de um meteorito, a aproximadamente 69 km ao leste de Flagstaff, perto de Winslow no deserto do Arizona no norte dos Estados Unidos. Este nome foi dado porque o Conselho dos Estados Unidos geralmente concede a fenômenos naturais o nome da estação de correio mais próxima (Meteor, no caso, o que é irônico, né?).
Uma das características interessantes da cratera é o seu contorno que lembra a forma de um quadrado, esse fato pode ter sido causado por juntas regionais pré-existentes (rachaduras) nos estratos, no local do impacto. Mas algumas pessoas preferem acreditar em versões mais extraterrestes.
A cratera é de propriedade privada da família Barringer através da Barringer Crater Company, proclamada “cratera de meteorito mais bem preservada na Terra”.
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Kimberley (cidade) é uma das mais ricas minas de diamantes do mundo, e ainda é considerada a capital da indústria de diamantes, sendo quase a maior cratera do mundo. Foi o centro da febre do diamante, no final do século 19, suas fundações começaram a ser escavadas em 1871, quando um diamante foi encontrado em uma pequena colina chamada Colesberg Koppie.
O povo enlouqueceu quando viu o objeto brilhante e apenas alguns meses mais tarde, mais de 30.000 homens estavam lá escavando.
Derrubaram a montanha e depois foram pra baixo da terra, numa profundidade de 1.100 metros para criar o que veio a ser conhecido simplesmente como o “Big Hole”.
No Canadá até os buracos são bonitos. Frase estranha, mas verdadeira. A cratera Pingualuit está localizada na Península Ungava de Quebec, no Canadá. Ela mede 3.44 km em diâmetro.
À 267 m de profundidade o lago Pingualuk preenche a depressão, e é um dos mais profundos lagos da América do Norte. O lago também detém uma das mais puras águas doces do mundo.
O lago não tem entradas ou saídas aparentes, então a água da chuva e da neve se acumula e só se perde por evaporação. Em termos de transparência, é um dos lagos mais transparentes do mundo, com o Disco de Secchi (ferramenta para medir a transparência da água) visível mais de 35 m de profundidade.
Tswaing é uma cratera de impacto na África do Sul. Ela tem 1,13 quilômetros de diâmetro e 100 m de profundidade. Acredita-se que o impacto tenha sido causado por um condrito ou meteorito pedregoso com cerca de 30 a 50 m de diâmetro que foi vaporizado durante o impacto.
O nome Tswaing significa “Lugar do Sal” em Tswana, e a cratera também era conhecida anteriormente em Inglês como “cratera Pretoria Saltpan” e em africânes como “Soutpankrater”. A água na cratera vem de fontes superficiais, águas subterrâneas e águas de chuva, e é rica em carbonatos dissolvidos e cloretos de sódio. Tswaing está atualmente na lista provisória para ser considerada como Patrimônio da Humanidade.
A Wolfe Creek é uma cratera de impacto de meteoritos bem preservada na Austrália Ocidental. Ela é acessada através da Estrada Tanami, 150 km ao sul da cidade de Halls Creek.
A cratera mede cerca de 875 metros de diâmetro, 60 metros do anel até o atual chão da cratera, e estima-se que o meteorito que a formou tinha uma massa de cerca de 50.000 toneladas. Um pequeno número de meteoritos de ferro foi encontrado nas proximidades da cratera, bem como os chamados “bolas-xisto”, objetos arredondados feitos de óxido de ferro, alguns pesando até 250 kg
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